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A mudança é necessária?

A mudança é necessária?

A palavra de ordem do momento é CRISE. Se não pagam as contas, é por causa da CRISE; se não contratam é por causa da CRISE; se demitem é por causa da CRISE; se não compram é por causa da CRISE; se não investem é por causa da CRISE… E por aí vai.

Sem dúvida esse momento está longe de ser a pior crise econômica pela qual já passamos… Vivemos hoje uma inflação que, em dados oficiais, está em torno de 11% ao ano e com taxa de desemprego em 7%. Já tivemos inflação de 83% ao mês e desemprego de 20%.

Seguramente não é a maior crise econômica já vivida e, com certeza, vamos sair dela e retomar o crescimento. A maior crise que estamos enfrentando é moral, ética e de valores.

A incerteza do futuro está deixando todos muito pessimistas e incrédulos. O Brasil, historicamente, sempre foi um país focado no futuro e, de certa forma, esse foco no que “está por vir” sempre serviu de mola propulsora do nosso desenvolvimento.

Sempre seguimos acreditando que chegaríamos lá (seja lá onde fosse esse lugar) e agora nos vemos diante de uma situação onde cada um de nós está sendo forçado e provocado a assumir suas próprias responsabilidades.

Estamos sendo forçados a nos confrontar com nossas próprias escolhas e com a nossa parcela de responsabilidade em tudo isso que está aí.

A culpa desse sistema que beneficia poucos, que permite que a bandalheira, a corrupção, o desvio de finalidade, de verbas e os mais variados crimes contra o patrimônio do povo e contra o nosso país também é de todos nós.

A mudança é difícil, mas não procurá-la poderá ser fatal. Não podemos perder a oportunidade da CRISE, para mudarmos tudo o que tem que ser mudado. Mudarmos o governo, a forma de eleger nossos representantes, a forma de nos comportarmos diante do que é público, a forma de contratarmos, a forma de nos relacionarmos com os que pensam diferente de nós, enfim de mudarmos conceitualmente nossas próprias crenças.

Não estamos jogando um jogo e não haverá vencedores ou perdedores. Ou vencemos todos, ou perderemos todos juntos.

A crise realmente qualifica?

A crise realmente qualifica?

A crise está aí. Política, econômica, social, financeira, jurídica… Recorrente e impactante. Não há setor que não tenha sido afetado pela realidade atual de nosso país. Muitos prejudicados e muitos buscando transformar os “limões em limonada”.

A bem da verdade, para esse segmento, a “crise” tem representado a busca por negócios certos e formas certas de fazer negócio.

Melhor explicando, quem busca uma nova atividade e pretende empreender por alguma questão sobrevinda do cenário econômico e político do Brasil de hoje e o faz por uma necessidade específica (ficou desempregado, dependia de contratos celebrados com empresas da construção civil atingidas por escândalos de corrupção, contratava com o serviço público que deixou de contratar etc), não tem a possibilidade de errar.

Nunca a expectativa de sucesso foi fator tão importante na escolha dos candidatos a franquia. O “sonho” que sempre motivou esse tipo de contratação vem, aos poucos, contando cada vez menos para a definição do caminho a seguir.

Mais importante do que sonhar com seu negócio próprio é ter a justa e real expectativa de que aquele negócio garantirá um futuro melhor, garantirá a empregabilidade futura, a possibilidade de crescimento e sustento, independentemente do agravamento

Com isso os candidatos estão pesquisando mais, se preparando mais, buscando conhecimento e informação prévias à contratação, fazendo o dever de casa com mais vontade e dedicação, analisando firmemente os números envolvidos no negócio e as estimativas que lhes são apresentadas. Literalmente estão medindo na régua o tamanho do passo que darão.

Franqueado capacitado exige franqueadora preparada. Franqueado informado exige franqueadora transparente. Franqueado que faz conta exige franqueadora que apresente resultados e por aí vai…

É a crise capacitando novos empreendedores e empresários, num país onde não há mais lugar para amadores.

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Crise e oportunidade

Crise e oportunidade

Crise e oportunidade

Na contramão da crise econômica vivida no Brasil, o setor de franquias só vem crescendo nos últimos tempos

Milhares de pessoas procuram oportunidades de mudança, de realização de sonhos, de investimento em negócios próprios que, ancorados em marcas fortes e reconhecidas, têm mais chances de sobreviverem as turbulências que todos estamos enfrentando.

O momento é de cautela sem dúvida, mas, para os que estiverem mais bem preparados, será também de grande oportunidade.

Para aqueles que têm dinheiro para investir, o momento é de escolher detidamente qual será sua melhor opção de negócio, cercando-se de todas as informações necessárias à correta avaliação.

Para aqueles que querem expandir suas atividades através de novos parceiros, o momento é de mostrar seu diferencial e o que têm de melhor a oferecer àqueles que acreditam em seu potencial.

Em todos os casos há sempre uma grande oportunidade por trás desse cenário difícil e pouco promissor. Franqueadores antenados nas necessidades de mercado estão criando opções de negócio mais compactas, com investimento menor e consequentemente menor risco para o franqueado.

Com isso, o setor de franquias está alcançando e se tornando cada dia mais possível para os pequenos investidores, mantendo seu crescimento e mostrando que vale a pena

Franqueando ideias

Franqueando ideias

Há pouco mais de um ano conheci um franqueador que, pessoalmente, muito me encantou. Um jovem super motivado, comunicativo, vendedor nato, com um instinto natural de empreendedor e uma enorme vontade de vencer.

Sempre procuro conversar o máximo com meus clientes sobre os todos os seus pensamentos e todas as suas visões sobre o negócio que ele está considerando abrir.

Neste caso específico, lembro-me que, depois de nossa conversa, após saciar minha talvez deselegante curiosidade, infelizmente, tive a exata percepção de que, não obstante o perfil empreendedor daquele rapaz, no máximo em 1 ano ele teria problemas com sua rede de franquias.

Pelo que ele me contou, todo o seu negócio estava baseado na sua imaginação e não em dados concretos. Ele jamais operou pessoalmente uma unidade com a sua marca. Jamais esteve à frente de uma operação. Jamais atendeu um cliente ou viveu o dia-a-dia comercial de uma loja. Ou seja. Ele teve uma ideia sobre um formato de atividade, criou um layout em computador e com sua extrema habilidade para se relacionar saiu negociando suas ideias em formato de franquias.

Como previ, menos de um ano se passou e os problemas já começaram a acontecer e de uma forma que, sob o meu ponto de vista, não será possível reverter.

Franquear ideias (por melhores que sejam) potencializa os riscos envolvidos na contratação. A rigor, quando o que se tem é apenas uma ideia, nada há ser repassado ao franqueado. Quando a atividade está apenas no aspecto subjetivo e não existe concretamente, não há know-how detido pela franqueadora. Não há sistema de negócios formatado. Aquela atividade não deu certo em lugar nenhum e há uma grande chance de não dar certo também para os franqueados.

 

A privatização de ideias comuns

A privatização de ideias comuns

Com os números expressivos do franchising nacional, não é de se espantar que a cada ano apareçam novas ideias sobre negócios a serem expandidos através deste tipo de sistema.

A verdade é que, de fato, a maioria das atividades empresariais pode ser formatada para expansão através de franquias. Compra e venda de produtos, prestação de serviços de todo tipo, vendas virtuais, ensino de idiomas, educação em geral etc.

No entanto, é muito importante que sempre sejam levados em consideração os exageros de avaliação. Todos aqueles que detêm marcas já estabelecidas e um sistema de negócios eficiente têm uma tendência a supervalorizar sua atividade e sua empresa. Muitos consideram que , ao se tornarem franqueadores, terão súditos, seguidores, governados, em vez de franqueados e, com isso, se sintam acima do bem e do mal.

Com este sentimento, existe uma grande chance da empreitada não dar certo principalmente se o novo franqueador desconsiderar que se trata de um novo negócio totalmente diferente da sua operação original e que o franqueado não seguirá simplesmente suas informações e modo de trabalhar. Haverá questionamento, haverá discordância e sempre será necessário gerenciar a “nova” relação de franquia

Estou vivendo exatamente um caso assim, representando um franqueado em ação judicial proposta pela franqueadora, onde o que se pretende na realidade é “privatizar” a venda de hambúrguer, cachorro quente, salada, sanduiche americano e etc.

O franqueado possui mais de 10 anos de operação, de um negócio que iniciou junto com a franqueadora, cuja marca sequer era conhecida no shopping onde se instalou. No curso do contrato ele investiu no local, adquiriu o imóvel, incrementou a operação e, especificamente neste caso, muito pouco contou com o apoio da franqueadora.

Ocorre que, com o término do prazo contratual, a franqueadora, visualizando que o território do franqueado estava muito bem trabalhado, decidiu por não renovar seu contrato e, com isso, “pretende” impedi-lo de permanecer no mesmo ramo de atividade.

Obviamente, diante das peculiaridades do caso concreto, onde diversas obrigações da franqueadora haviam sido desconsideradas durante a contratação, minha orientação foi no sentido de que houvesse completa descaracterização da unidade para prosseguimento de suas atividades

Não basta ter uma ideia para “privatizá-la”. Para que a personalize, há necessidade de claros traços distintivos. Negócio que não pode ser distinguido não justifica vedação de concorrência.

 

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Franqueando ideias

Território

Território

Desde sempre a definição do território em contratos de franquia é um assunto que gera, já no início da relação, no mínimo, alguns questionamentos.

A Lei de franquia é clara ao determinar que devem ser esclarecidos na Circular de Oferta de Franquia, ou seja, no primeiro documento que é entregue ao candidato à franquia, os critérios adotados pela franqueadora para determinação do território que lhe será resguardado no contrato.

 Atualmente, com o desenvolvimento do e-commerce como ferramenta efetiva de distribuição de produtos, esta questão adquiriu contornos ainda mais controversos, já que, no mundo virtual não há, a princípio, as limitações geográficas que até então eram utilizadas como determinantes para a fixação do conceito territorial em contrato.

Por isso, hoje é importante definir, além do que sempre foi traçado, como se portará a rede de lojas físicas perante o comércio oriundo exclusivamente do site disponibilizado pela empresa franqueadora.

Sobre este tema existem as mais variadas formas de trabalho. Existem as redes que utilizam os seus franqueados para a entrega dos produtos comprados via internet e, com isso, é fixada no contrato a forma como será calculada a sua remuneração. Existem as redes que, além da disponibilização do site, atuam sozinhas, ou mediante a contratação de empresas especializadas, na logística de entrega das mercadorias e, por consequência, não há qualquer participação dos franqueados neste tipo de venda.

Assim, não é difícil perceber que, seja qual for o critério de comercialização adotado pela franqueadora, este deve estar claramente definido no contrato de franquia e na própria circular de oferta, para que o candidato/franqueado saiba de antemão até onde vão os seus direitos em relação ao território que está contratando.

Portanto, também neste aspecto contratual, o mais importante é a clareza com que as condições devem ser tratadas. Tudo deve estar previsto e exposto contratualmente de forma a não permitir interpretações duvidosas. Por isso, na dúvida, na falta de uma definição específica, deve-se ao menos pré-definir a quem competirá a decisão sobre o tema, quando ele puder ser determinado.