por Marcos Godinho | nov 21, 2018 | Comércio, Destaque, Franquias, Von Jess
A realidade de franqueados que investiram tudo que tinham e viram suas expectativas se frustrarem em redes de franquias sem potencial é muito comum. Não adianta investir em uma rede de franquias sem preparo e sem condições de oferecer suporte, e muito menos retorno.
Melhor explicando. Quando alguém resolve investir suas economias em um negócio, deve fazer isso, cercando-se de todos os cuidados possíveis. Acreditar em um sonho e nas promessas dos outros não pode ser determinante para se tomar a decisão. Pesquisar redes, consultar franqueados e seus resultados financeiros, questionar a solidez da marca e sua forma de trabalhar, é o mínimo que um candidato deve fazer.
Não se pode comprar uma franquia sem considerar que o que se está fazendo é um negócio e, portanto, está sujeito a riscos, ao mercado e a conjuntura econômica.
Desconfiar de quem promete resultado, de quem garante sucesso é básico para contratar com qualquer franquia. Ninguém que oferece um negócio pode garantir que ele dará certo e, da mesma forma, quem o compra não pode aceitar essa garantia como verdade absoluta.
Franquias tendem a minimizar os riscos do negócio, mas não são, por si só, garantias de sucesso. Portanto, cada um sempre deve fazer a sua parte, porque, depois do dinheiro investido, simplesmente culpar o franqueador com certeza não irá reverter ou minimizar o prejuízo.
por Marcos Godinho | nov 20, 2018 | Franquias, microfranquias, Von Jess
Hoje em dia, é possível contratar uma microfranquia com investimento inicial de até R$ 50 mil, com um retorno mensal em torno de R$30 mil. Embora não seja necessário muito dinheiro para dar o pontapé inicial no negócio, não podem ser desprezados todos os cuidados inerentes as contratações
O baixo custo diminui o risco de perda, mas ele continua existindo. Adquirir uma franquia barata não é garantia de sucesso. Além disso, com o investimento menor, os candidatos ao negócio tendem a ser mais despreparados e com menos experiência de gestão do que normalmente se espera de quem está procurando um negócio próprio para explorar.
Por isso é bom frisar que independente do valor atrativo é fundamental contratar com cuidado. É importante também estudar o contrato buscando a opinião de profissionais competentes que possam lhe auxiliar na sua interpretação. Além disso sempre deve-se ouvir os franqueados já estabelecidos para formar seu próprio juízo de valor a respeito da franquia que pretende contratar. Desta maneira é possível tomar uma decisão consciente, com bom embasamento no assunto.
por Marcos Godinho | nov 19, 2018 | Comércio, Franquias, Von Jess
O termo virada de bandeira é utilizado no mundo das franquias como sinônimo de deslealdade e traição. Pode ocorrer de ambos os lados, seja do franqueado para o franqueador ou vice versa. O termo é posto em prática quando qualquer uma das partes não cumpre aquilo que foi combinado no contrato. O dever de zelar pela contratação e de agir com boa-fé vale para ambos.
Ninguém está livre de sofrer com a má-fé alheia, mas quem age fundamentado nela arma seu oponente. Diante disso, apesar da decepção provocada, resta buscar o direito como forma de fazer valer aquele contrato que foi, durante todo seu curso, intensamente preservado e cumprido para que, ao final, a boa-fé prevaleça.
por Marcos Godinho | nov 16, 2018 | Franquias, sazonais, Von Jess
A verdade é que todas as atividades contam com alguma sazonalidade em suas operações, algumas mais intensamente que outras. Sorvete vende mais no verão, chocolate vende mais na páscoa, perfume e roupa feminina vendem muito no Dia das Mães, e por aí vai.
O importante é que, ao escolher a atividade na qual irá investir e seu segmento de mercado, sejam pré-avaliadas todas as nuances que a envolvem. Nenhum investimento em uma franquia é feito para durar um verão. Ele deve sobreviver o ano inteiro, ainda que seja na estação do calor o ápice de suas vendas.
O franqueado deve ter consciência de que haverá um período de bonança que deve superar o outro que não será tão bom. Portanto ele deve sempre recorrer ao seu franqueador para buscar conselhos e renovações no planejamento. Identificar os interesses dos consumidores e desenvolver novos produtos são fatores importantíssimos para esta variação do foco de vendas.
Enfim, quando se fala de sazonalidade, fala-se de planejamento e cuidado, além da enorme parceria que deve sempre existir no mundo das franquias.
por Marcos Godinho | nov 15, 2018 | Franquias, risco, Von Jess
Os cuidados que antecedem a contratação de um franqueado são importantes. Podem, de verdade, prevenir problemas, decepções e, sobretudo, evitar prejuízos financeiros. Dependendo do negócio, as consequências podem ser a verdadeira bancarrota daquele que não se cercou e não tomou as precauções devidas no momento oportuno
Mesmo que os cuidados iniciais sejam essenciais e de vital importância para um futuro sucesso, nem sempre são suficientes. Não adianta ter experiencia e ter habilidades de administração. Até um excelente administrador não está blindado contra os imprevistos do desfio que é abrir uma franquia.
É necessário levar em consideração todas as variáveis. Uma boa ideia de negócio não é suficiente para o sucesso. Imagine que você tenha uma excelente loja, que faz muito sucesso e a coloque em um ponto de vendas ruim, como em um shopping que ainda está para abrir, ou em um centro comercial que seja mal administrado. Por causa desta decisão, muito prejuízo será gerado. Sua loja não foi o problema, e sim a mal administração de terceiros e a localização.
Com isso podemos concluir que para diminuir os riscos, é necessário estudar todos os aspectos que envolvem a abertura de uma franquia. Inclusive aqueles que não dependem de você. É importante lembrar também que não se deve colocar todas as suas expectativas e todos os seus investimentos num empreendimento que ainda nem se lançou, pois ele pode não dar certo e, se não der, é bom que você não faça parte dele!
por Marcos Godinho | nov 14, 2018 | Franquias, Von Jess
A sensação de pertencimento é aquela que nos faz pensar que somos pertencentes a tal lugar ou a tal instituição e que esses nos pertencem, de forma que vale a pena interferir e participar dos rumos e do desenvolvimento de suas atividades.
Quanto mais os colaboradores se sentirem inseridos no contexto da empresa, quanto mais forem ouvidos e lhes for permitido participar de seu processo de trabalho, mais pertencentes eles se sentem. Estimular a criação, a inovação, escutar e implementar as boas ideias sugeridas, possibilitando que eles façam parte do destino que o negócio está tomando, os faz ter vontade de demonstrar que integram aquela equipe e que fazem parte daquela empresa.
Nas relações de franquia, despertar essa sensação é ainda mais complicado. Essa dificuldade talvez seja maior, em função da ausência de subordinação que é inerente ao vínculo trabalhista. Quando há dependência financeira, pode até ser mais fácil integrar o pensamento, entretanto, quando ambas as partes investiram seu capital e buscam resultados em suas atividades, resultados esses que nem sempre são no mesmo sentido, a situação é outra.
O que vale nesse tipo de relação e pode fazer toda a diferença é o relacionamento. Só a qualidade dele garante a sensação de pertencimento. Quem se relaciona positivamente com a franqueadora e acredita na sua transparência e vontade de crescer proporcionando o crescimento de seus franqueados acredita que pertence a ela e vice-versa.