A busca de reposição financeira tem suas exigências.
Segundo dados da ABF – Associação Brasileira de Franchising, especificamente no Rio de Janeiro, o mercado de franquias cresceu 8,7%, deste último ano, um número assombroso para um país que vem enfrentando uma economia negativa e as estimativas de crescimento para esse mercado só tendem a aumentar.
À medida que são abertas novas unidades franqueadas, surge a pergunta:
Como o dinheiro consegue circular nesse ambiente de crise?
Uma das respostas está nas demissões em massa, que leva os novos desempregados a procurarem restabelecimento financeiro, investindo o dinheiro das rescisões em seu próprio negócio, em parte, também em franquias.
A busca por esse mercado se dá justamente pela aparente estabilidade de retorno financeiro, já que é um negócio de marca estabelecida praticamente pronta, sem os desafios e incertezas iniciais de começar um novo empreendimento, se tornando um caminho prático como forma de empreender.
Embora seja uma solução para a maioria dos interessados em driblar a recessão econômica, vale à pena estar atento ao segmento de franquia a ser escolhido, pois alguns apresentam um retorno inferior durante esse período, como os de bens mais supérfluos e os de moda, por exemplo. Neste caso, a melhor escolha a ser considerada são as franquias de bens indispensáveis à população, alimentação e serviços, e as de estética, que, por mais estranho que pareça, durante essa época de instabilidade e estresse, as pessoas acabam procurando por cuidados e maneiras de sentir-se melhor.
O sucesso dos negócios em tempos de colapsos deve ser organizado e com estratégia definida. Tem que ter planejamento nos negócios, acompanhamento de indicadores de desempenho e engajamento das equipes, além de estabelecer a produtividade comercial alinhado a essa estratégia.
Franqueadores e franqueados devem cumprir com excelência as suas responsabilidades e esse alinhamento é fundamental para enfrentar qualquer cenário de crise.