Tempos difíceis
Não é novidade que estamos vivendo tempos difíceis. e de crise. Nossa economia anda ruim e o varejo de forma geral tem sentido muito fortemente os efeitos dessa retração.
Empreender e crescer têm sido tarefa cada vez mais árdua e a necessidade de se estar atento as oscilações do mercado nunca foi tão grande.
A boa notícia é que, apesar desse cenário desfavorável, o franchising de forma geral vem mantendo seu crescimento continua sendo uma ótima opção para aqueles que pretendem seguir novos rumos e apostar em marcas consolidadas e sistemas pré-formatados.
O momento, contudo, pede atenção redobrada, sobretudo para aqueles que já estão desenvolvendo suas atividades e de alguma forma sentindo na pele os efeitos do recuo de nossa economia.
Crise
Não é hora de buscar culpados. A crise está atingindo a todos – franqueados e franqueadores – e o resultado ruim de uma operação não é necessariamente culpa de “alguém”.
A verdade é que quem já vinha mal agora teve a percepção que não sobreviverá a esse período “cinzento” e isso, por si só, não configura uma responsabilidade para a outra parte do contrato. Nas relações de franquia não há garantia de sucesso e, por vezes, a operação pode não vingar.
O importante é que, independente das dificuldades financeiras, a relação seja permanentemente avaliada. A franqueadora parceira, que atua pensando na rede, independente e apesar de qualquer crise, passará com seu franqueado por esse período turbulento. De outro lado, o franqueado tem que estar alerta para a saúde de seu negócio durante essa fase difícil.
Se em épocas boas, de consumo intenso, a avaliação constante do negócio, da relação e do significado essencial do conceito de parceria são fundamentais, em tempos de crise o bom senso e a transparência devem nortear a conduta das partes envolvidas na contratação.