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Perguntas e Respostas sobre Franchising – Parte 1

Perguntas e Respostas sobre Franchising – Parte 1

Tire suas dúvidas sobre franquias

No mês passado, fiz uma série de “perguntas e respostas” no meu perfil do Instagram com resultados muito positivos. Muitas pessoas me pediram para que eu colocasse o resultado dessas enquetes de forma organizada. Bom, abaixo estão dúvidas muito comuns que franqueados, franqueadores e empreendedores tem sobre franchising. Se vocês gostarem desse tipo de conteúdo, podemos fazer mais nas próximas semanas.

O perfil do investidor franqueado pode favorecer um repasse?

Sim, porque o franqueado que tem perfil de investidor não busca propriamente um trabalho. A intenção é investir e ter retorno do investimento e, neste sentido, um negócio repassado, que tem histórico de faturamento e custos, pode ser muito mais atrativo.

O repasse elimina as etapas iniciais do momento, pode sair até mais barato para o investidor capitalizado (como ocorreu agora durante a pandemia)

É verdade que todo negócio é franqueável?

Sinceramente, não gosto dessa “máxima”, embora seja muito utilizada no mercado. O negócio é franqueável a partir do momento que ele pode ser replicado, quando se baseia em uma experiência prévia de sucesso e quando oferece um diferencial que faz sentido e justifica o investimento.

Prefiro dizer que a grande maioria dos negócios pode ser preparada para se tornar franqueável.

Quero repassar a minha loja. Como faço para que a franqueadora encontre alguém para a compra?

Antes de tudo, é bom deixar claro que encontrar um candidato para a sua unidade franqueada não é uma obrigação da franqueadora. Obviamente, ela tem um cadastro de possíveis interessados e pode ajudar, mas não é uma obrigação.

O principal interesse, na maioria das vezes, é que a rede seja saudável. Então, compartilhe com a franqueadora quais são suas necessidades e peça ajuda para repassar o negócio se for esse realmente o caso.

Preciso ter assessoria jurídica para formatar meu negócio em franquia?

Claro. Na verdade, você precisa ter assessoria jurídica para qualquer contratação, mas em especial no franchising, a própria lei prevê o cumprimento pelo franqueador de uma série de obrigações que, a meu ver, só podem ser efetivamente observadas com um suporte jurídico adequado.

Para franquear o meu negócio, preciso estar há quanto tempo no mercado?

Não há previsão legal específica quanto ao tempo de existência da franqueadora, mas é da essência do franchising que o negócio seja testado antes de ser replicado. Franquear requer muita responsabilidade.

É um bom momento para comprar uma franquia?

Felizmente, a pandemia não trouxe só coisas ruins. Criou também muitas oportunidades para quem está capitalizado e pensa em empreender. A dificuldade de uns, pode ser a oportunidade para outros. Nesse sentido, é sim um bom momento para investir nesse segmento.

Ficamos por aqui. Não deixe de curtir nossos perfis nas redes sociais. Temos muito mais material sobre franchising em outros artigos aqui no blog. Sugiro esse aqui onde explico a diferença entre ROI e Payback, outra dúvida muito comum também. E se você quiser saber mais sobre franquias, baixe de graça o meu e-book Franchising no Brasil – Tudo o que você precisa saber. Até a próxima.

Você sabe a diferença entre ROI e Payback?

Você sabe a diferença entre ROI e Payback?

Qual a diferença entre ROI e Payback?

Muitos empreendedores que desejam abrir franquias, buscam pela informação sobre o retorno do investimento. Mas, na maioria das vezes, confudem esse conceito com outro: o payback. Apesar de ambos serem importantes para o acompanhamento do dinheiro investido no negócio, eles são ligeriramente diferentes. Confira abaixo o que especificamente representa cada um.

PAYBACK

Payback significa o tempo de retorno do investimento, sendo um dos principais indicadores a serem checados para o bom funcionamento das empresas. Com o termo técnico de breakeven, esse retorno representa o tempo decorrido entre o investimento no negócio e o momento no qual o lucro acumulado se iguala ao montante que foi investido. Vale ressaltar que, em relação às franquias, quase 64% apresentam um payback entre 18 e 24 meses, um número muito favorável para franquias.

ROI

O ROI significa o retorno sobre o investimento de um negócio. Muitos o confundem com o payback, que é medido em tempo. Ambos são índices comparativos referentes ao retorno sobre o investimento, mas a função, especificamente, do ROI em empresas, é prever se vale a pena ou não investir um valor em determinado produto ou serviço, visto que é possível saber qual será o retorno do valor investido.

Em outras palavras, o ROI é um índice que é calculado diminuindo o valor investido pelo ganho obtido e dividindo novamente pelo valor investido, tudo multiplicado por cem. Sua fórmula é simples e fica assim:

ROI = [(ganho obtido – valor do investimento) / valor do investimento] * 100

Já o payback é medido em tempo. Colocando na fórmula, fica assim:

PAYBACK = total investido / lucro líquido

EM NÚMEROS

Por exemplo, imagine que ao comprar uma franquia, o valor total investido tenha sido de R$450.000,00 e a unidade tem um lucro liquido mensal de R$18.000,00. Vamos calcular o payback. Lembre-se ele é medido em tempo, neste caso, em meses. Vamos lá:

PAYBACK = 450.000 / 18.000
PAYBACK = 25 meses

Para calcularmos o índice de todo investimento, é necessário estipularmos um período. Como exemplo, vamos determinar 50 meses. Vamos agora calcular o ROI nesse período lembrando que o lucro líquido por mês é de R$18.000,00, então temos:

50 meses * 18.000 = 900.000
ROI = [(900.000- 450.000) / 450.000)] * 100
ROI = [1] * 100
ROI = 100%

Concluímos que esta franquia fictícia com investimento de R$450.000,00 possui um payback de 25 meses e com o retorno sobre o investimento de 100% em 50 meses (4 anos e 2 meses).

Os dados apresentados estão bastante simplificados. Nosso intuito aqui é tirar a sua dúvida sobre esses índices e clarear as coisas quando falamos de investimento e negócios. Outras questões devem ser levadas em conta antes de se abrir um negócio próprio como custos operacionais, capital de giro, taxa de juros, impostos entre outros.

Deixe seu comentário aqui ou nas nossas redes sociais sobre o que achou deste artigo e fale mais sobre outros pontos que podemos abordar sobre franquias, empreendedorismo e negócios.

Se você quiser saber mais sobre o mundo das franquias, baixe de graça o meu livro Franchising no Brasil clicando aqui.

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O cliente Von Jess, a Yes! Idiomas, ganhou, nesta manhã, o prêmio de melhor franquia de idiomas do Brasil, pela revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios. O prêmio foi concedido na ABF Franchising Expo, que vem acontecendo em São Paulo. 

Atuando no Brasil desde 1992, a Yes! é uma marca com nome muito forte nacionalmente. Portanto, vem crescendo a cada dia que passa no cenário nacional. Esse reconhecimento é apenas um dos muitos que a rede vem recebendo com o decorrer dos anos.

Conheça mais sobre a Yes! no link abaixo

http://yes.com.br/a-yes/

Dicas para abrir seu negócio

Dicas para abrir seu negócio

Então, você quer começar seu próprio negócio. Pode ser que você seja realmente conhecedor e apaixonado por algo, ou tenha encontrado uma maneira de preencher uma lacuna no mercado. Onde quer que estejam seus interesses, é quase certo que há uma maneira de transformá-lo em um negócio.

Essa jornada não é fácil: iniciar uma empresa requer tempo, esforço e trabalho duro. Mas existem etapas que, se cumpridas à risca, minimizam as chances de insucesso. Aqui , algumas delas antes de dar o pontapé inicial.

Refina sua ideia

Se você está pensando em começar um negócio, provavelmente já tem uma ideia do que quer vender ou, pelo menos, do mercado em que deseja entrar. Faça uma busca rápida por empresas existentes no setor. Saiba o que os líderes atuais estão fazendo e descubra como você pode fazer melhor. Se você acha que sua empresa pode oferecer algo que outras empresas não oferecem – ou oferecendo a mesma coisa, porém mais rápido e mais barato – sua ideia é sólida e você está pronto para criar um plano de negócios.

Outra opção é abrir uma franquia de uma rede já estabelecida. O conceito, a marca e o modelo de negócios já estão em vigor; tudo que você precisa é de uma boa localização e os meios para financiar sua operação.

Escreva um plano de negócios

Agora que você tem a sua ideia, precisa fazer algumas perguntas importantes: Qual é o objetivo do seu negócio? Para quem você está vendendo? Quais são seus objetivos finais? Como você vai financiar seus custos de inicialização? Essas perguntas podem ser respondidas em um plano de negócios bem escrito.

Muitos erros são cometidos por empreendedores que se apressam sem refletir sobre esses aspectos. Você precisa encontrar sua base de público-alvo. Quem vai comprar seu produto ou serviço? Se você não consegue encontrar evidências de que há uma demanda por sua ideia, por que abrir seu negócio?

Um plano de negócios ajuda você a descobrir para onde a sua empresa precisa ir, como irá superar quaisquer dificuldades em potencial e o que você precisará para sustentá-la. Existem vários modelos de planos de negócios disponíveis na internet. Não há desculpa para você não fazer o seu.

Avalie suas finanças

Começar qualquer negócio tem um preço, então você precisa determinar como você vai cobrir esses custos. Você tem os meios para financiar sua empresa ou precisará pedir dinheiro emprestado? Se você está planejando deixar seu emprego atual para se concentrar em seu negócio, você tem algum dinheiro para se sustentar até começar a ter lucro? Descubra o quanto você vai precisar.

Os especialistas geralmente concordam que as empresas iniciantes fracassam porque ficam sem dinheiro muito rápido antes de obter lucro. Nunca é uma má ideia superestimar a quantidade de capital inicial que você precisará, pois pode demorar um pouco até que o negócio comece a gerar uma receita sustentável.

Se você precisar de assistência financeira, um empréstimo comercial através de um banco é um bom ponto de partida, embora, muitas vezes, as taxas de juros cobradas pelos bancos brasileiros podem inviabilizar o negócio logo no seu nascimento. Buscar investidores é uma boa alternativa, contudo muitos exigem um percentual grande do seu negócio. Avalie bem se você quer, de fato, ter um sócio influenciador no seu negócio.

Tenha apoio jurídico

A abertura de um negócio próprio exige muito do empreendedor: finanças, marketing, liderança de equipe entre tantas outras. Uma das variáveis que ficam esquecidas é a jurídica. É comum o recém empresário esquecer que, ao abrir seu negócio, recai sobre ele – e sobre a empresa – uma séria de obrigações legais que não podem ser ignoradas. Caso esteja abrindo uma franquia, a legislação é específica para esta modalidade de negócio.

Portanto, buscar uma assessoria jurídica especializada em negócios evitará perdas financeiras consideráveis. E nem citamos aqui as questões fiscais e tributárias sobre as quais, se houverem erros em suas gestões, ocorrerá cobranças de multas.

Redes sociais e seu relacionamento com as franquias

Redes sociais e seu relacionamento com as franquias

As redes sociais deixaram de ser apenas um entretenimento para o grande público e tornaram-se uma grande aliada na estratégia de marketing digital para empresas que desejam ganhar mercado e conquistar novos clientes. A importância dessa ferramenta é incontestável nos dias de hoje. Um investimento calculado e monitorado pode fazer o diferencial na hora de conquistar a confiança e a preferência do consumidor

O investimento nas redes sociais pode ser responsável por alavancar a entrada de uma empresa no mercado e por fazer ela atrair novos clientes, dentro e fora do Brasil. Muitas franquias utilizam o Facebook e o Instagram como ferramentas para disseminar uma estratégia de marketing. Portanto, as ações publicitárias criadas nesta plataforma acabam se tornando o diferencial para muitas empresas lucrarem mais e fazerem sucesso.

Fonte: ABF

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Unidade-piloto

A unidade-piloto é uma unidade própria da franqueadora criada para colocar em prática os processos operacionais desenvolvidos pela franquia. Mesmo tendo produtos e serviços bem aceitos pelo mercado, é fundamental que a empresa franqueadora abra uma unidade-piloto, exatamente como aquela que será franqueada, para que ela possa testar e fazer os ajustes necessários no modelo que será replicado.

Um dos aspectos mais relevantes dessa unidade é permitir a avaliação do desempenho financeiro de uma unidade franqueada, conhecendo os custos de implantação, o capital de giro necessário, o tempo de retorno para o capital investido, bem como a rentabilidade e a lucratividade do negócio franqueado.

Pegando por exemplo um restaurante, que uma das lojas o cardápio esteja muito extenso ou localizado em um ponto ruim, onde os custos não estejam compensando, que além dos gastos comuns aos negócios próprios, precisa pagar taxas e manter o padrão exigido pela franquia.

Por vezes, dependendo da complexidade do modelo ou pelas diferenças regionais que serão enfrentadas, a franqueadora precisa implantar mais de uma unidade-piloto para que os resultados possam ser corretamente avaliados.

A unidade-piloto é também uma referência para o franqueado e o local onde o franqueador poderá testar novas práticas e produtos que venham a ser adotados pela franquia. 

Fonte: Sebrae