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A Importância do SEF para Franqueados e Franqueadores

A Importância do SEF para Franqueados e Franqueadores

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Se você está querendo investir em uma franquia ou já investiu, sabe bem que são muitas as dúvidas que surgem em meio a todo esse processo. O que é totalmente natural. Afinal, nesta busca, há uma série de aspectos a serem analisados. Desde a afinidade com o segmento da franquia, o valor a ser investido, passando pela análise do mercado, os possíveis concorrentes da região idealizada, as características da operação no dia a dia mesmo… Enfim, haja pesquisas.

Por isso, o Selo de Excelência em Franchising (SEF), concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), desde 1990, é uma referência importante para o mercado, pois é o reconhecimento de que o compromisso da franqueadora com seus franqueados tem sido cumprido.

Sabemos que um bom suporte das franqueadoras faz toda a diferença para os bons negócios dos franqueados. No ano passado, por exemplo, a pesquisa foi aplicada pela Nielsen, um dos maiores institutos de pesquisa global. Nela, são abordados assuntos diversos, como fornecimento de insumos, custo-benefício da marca, suporte e treinamentos etc.

 A pesquisa, realizada todos anos, é coordenada pela Comissão de Ética da ABF e deve ser compreendida como um importante termômetro para quem deseja abrir uma franquia em 2022. Informar-se a fundo é essencial.

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Dicas para Explorar uma Feira de Franquias

Dicas para Explorar uma Feira de Franquias

Está começando hoje, dia 11 de novembro, a Expo Franchising ABF Rio 2021, uma das principais feiras de franquias da América Latina e a única edição física oficial do sistema de franquias no Brasil em 2021.

Sempre que temos importante eventos como esse, eu gosto de passar algumas dicas importantes aos interessados em investir em franquias sobre como explorar as feiras de franchising.

Primeiro, eu começo com 4 conselhos básicos: use a feira para aprofundar o conhecimento no mercado de franchising, inicie ou estreite o relacionamento com as franquias que você já tem interesse, obtenha todo o material prévio necessário à avaliação dos números e informações do negócio e participe dos fóruns, debates e palestras informativas que normalmente são promovidos durante esses encontros.

Com certeza, agindo assim, se essa for realmente a sua intenção, será muito difícil ficar longe desse mercado. Não há dúvida de que as feiras de franquia são importantes ferramentas para os franqueadores divulgarem suas marcas e seus modelos de operação, bem como para os candidatos conhecerem mais detalhadamente e de perto as ofertas que estão no mercado.

Mas, é bom saber que as feiras de franquias não devem ser o momento no qual serão celebrados contratos de franquia. Espera-se dos expositores que dela fazem parte, que aproveitem a divulgação e o direcionamento do público presente para darem início às tratativas de novas operações.

No caso da Expo Franchising ABF Rio, o objetivo é mostrar ao público que o setor de franquias vem retomando as atividades de forma consistente. É o que indica a Pesquisa Trimestral de Desempenho realizada pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. Segundo o estudo, feito em parceria com a empresa de pesquisas AGP, o faturamento no 2º tri chegou a R$ 41,140 bilhões de abril a junho deste ano. A variação foi de -35,7% de 2019 para 2020 e de +48,4% para 2021. A receita do franchising mostra, portanto, recuperação significativa no trimestre pesquisado, quando comparado ao ápice dos efeitos da pandemia (em 2020).

Portanto, a Expo Franchising ABF Rio acontece em um momento importante para que os novos empreendedores tomem conhecimento do mercado de franquias. Mas até que ponto podemos aprofundar o contato numa feira de franquias?

Normalmente, a etapa que se vence na feira é a do conhecimento inicial, quando os representantes do franqueador podem perceber em determinado candidato o potencial que esperam para a operação de uma unidade franqueada de sua rede. Do lado do franqueado, esta é a oportunidade de conhecer detalhadamente as principais informações do negócio pretendido, bem como travar com o franqueador os principais contatos que poderão fazer toda a diferença lá na frente, quando ocorrer a contratação.

Assim, mesmo não se formalizando a contratação na feira, a sua utilização como canal entre franqueado e franqueador é uma importante ferramenta para ambas as partes. O candidato pode, além de conhecer os potenciais negócios com os quais se identifica, adquirir importantes conhecimentos sobre o desenvolvimento de nuances do segmento que escolher.

Meu aconselhamento, contudo, é que, a despeito do procedimento específico adotado para cada franqueador, nada seja assinado na feira. O momento de se sacramentar a contratação não ocorre lá. Pode, como já disse, decorrer dela (aliás, é o que, efetivamente se espera), mas não ser feito durante esse primeiro contato.

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O doce sabor do sucesso e seus desafios

O doce sabor do sucesso e seus desafios

André Rodrigues, CEO da Fábrica de Bolos Vó Alzira

Não é novidade que muita gente enxerga o empreendedorismo como uma alternativa para o desemprego. Foi mais ou menos isso que aconteceu com a Vó Alzira aos 60 anos. Digo mais ou menos porque o caso dela é um sucesso arrebatador! Das encomendas de bolo de iogurte de 2007, passando pela abertura, no ano seguinte, da primeira loja e, em 2020, a mais de 320 unidades. Não tem como não se encantar pela trajetória da Vó Alzira. É claro que tudo é fruto de muito trabalho, determinação e cuidados.

É imensa a alegria e orgulho de fazer parte de alguma forma dessa história, cuidando do jurídico da rede, que não para de crescer e inovar.  Em setembro, por exemplo, foi inaugurada a primeira loja-conceito: a Vó Alzira Café, que, além dos deliciosos e tradicionais bolos, serve pratos para o almoço, lanches e bebidinhas especiais, como o gelado frappé crocante e o capuccino com cacau 100%. 

Por isso, quis muito realizar a Live: O doce sabor do sucesso e seus desafios, com André Rodrigues, CEO da Fábrica Vó Alzira. Será uma oportunidade incrível de falarmos sobre o jeito, as peculiaridades e novidades dessa franquia marcada pelo sucesso. 

Vamos conversar sobre a eficiência do modelo de negócio, a credibilidade alcançada, o plano de expansão e diferenciais da franquia. Sabia que a empresa não cobra royalties, que é uma das principais remunerações dos sistemas de franchising?

Pois é, venha descobrir essa e outras novidades no nosso encontro na próxima terça-feira, dia 5 de outubro, às 19h.

Acompanhe no meu perfil @anavonjess e também em @vonjessadvogados ou no Facebook.

Empreendedores com mais de 65 anos são mais confiáveis, para os bancos.

Empreendedores com mais de 65 anos são mais confiáveis, para os bancos.

Empreendedores Mais Velhos tem mais acesso ao crédito

Isso é o que diz a 11ª edição da pesquisa “O Impacto da pandemia do corona vírus nos Pequenos Negócios” realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A pesquisa foi realizada com o objetivo de medir, entre outras coisas, o acesso dos pequenos e médios empreendedores ao crédito.

Os resultados

O levantamento, divulgado em julho, mostra que 66% dos empreendedores com mais de 65 anos que procuraram, conseguiram o crédito solicitado. Um resultado, segundo o Sebrae, bem superior à média de sucesso, que é de 52%. Entre os donos de pequenos negócios com até 24 anos, as respostas positivas caem para 35% das solicitações. A diferença chega a 86%.

Melhor para elas

Além dos empreendedores com mais idade, as mulheres também recebem mais respostas positivas do que os homens. Enquanto elas têm uma taxa de sucesso em 54% das solicitações, o percentual cai pela metade quando as solicitações são feitas por eles, ficando em torno de 27%.

Se você quer abrir uma franquia ou franquear o seu negócio, procure assessoria jurídica especializada. Para saber mais sobre franquias, baixe de graça meu livro Franchising no Brasil, tudo o que você precisa saber clicando aqui.

Abraços e bons negócios,

Ana Von Jess

A Retomada das Franquias num Brasil Vacinado

A Retomada das Franquias num Brasil Vacinado

No dia 11 de agosto, fiz a minha primeira live no Instagram para falar sobre o cenário atual e as tendências do mercado de franquias de um Brasil, que tem avançado na vacinação. Aliás, esse foi o tema da live: A Retomada das Franquias num Brasil Vacinado.  

Abaixo, alguns dos pontos da nossa conversa, que foi mediada por Rodrigo Ganem e Silvio de Sá, ambos da agência Socialógica.

Rodrigo Ganem: Ana, como você entrou e se especializou em franquias?

Ana Von Jess: Comecei no segmento de franquia em 1997, quando comecei a trabalhar no setor jurídico da De Plá, com o Daniel Plá. Com ele, passei a atuar no setor de franquias, gerenciando o departamento jurídico da empresa. Todos conhecem a minha dedicação e admiração ao Daniel Plá. 

A rede tinha em torno de 100 unidades, uma franquia do Rio de Janeiro em um momento em que o mercado fotográfico estava explodindo. Chegamos a 150 lojas. 

Aquilo tudo foi um laboratório precioso, com o que deveria e não deveria ser feito. Quando olho para trás, vejo muitos pontos na contratação de sistemas de negócios que foram concebidos de forma equivocada e levaram a empresa a ter problemas depois. Para mim, foi literalmente um laboratório ter começado na De Plá. Depois disso, nunca mais parei.

Após algum tempo, eu me aproximei da ABF – Associação Brasileira de Franchising, fui diretora jurídica adjunta e executiva, durante 10 anos, da seccional do Rio de Janeiro.

Eu me sinto muito próxima do sistema de franquia. Posso dizer que 90% da minha clientela são formados por franqueadores e franqueados.  Sou o jurídico de algumas franqueadoras e também atendo muitos franqueados. Afinal, temos muito mais franqueados do que franqueadores no mercado.

As demandas surgem e partem bastante dos franqueados. A franqueadora quando trabalha bem, com uma relação de parceria e transparência com seus franqueados, evita uma série de problemas.  Eu, particularmente, prezo muito por esse tipo de relacionamento […]. Aqui no escritório, por exemplo, como o jurídico das franqueadoras, atuamos de forma preventiva, o que é muito importante. Ao fazer a gestão dos seus contratos de franquia já no início de tudo, você elimina os possíveis conflitos. A chance de você não ter problema  e seguir com um relacionamento saudável e equilibrado é muito maior.

É com este norte que a gente sempre trabalha. Óbvio que existem litígios e atuamos neles também, mas essa não é a nossa intenção. Temos hoje um judiciário assoberbado. Então, procuramos sempre gerir o relacionamento entre as partes. É trabalho de gestão de relacionamento porque franquia é 90% relacionamento. O contrato é um detalhe que se você for bem-feito, você deixa na gaveta e não usa. O que precisa ser gerido é o relacionamento entre franqueador e franqueados.

RG: Ana, como tem sido esse período de pandemia, desde março de 2020, para o setor de franquias?

Ana Von Jess: Não foi fácil para ninguém. O sistema de franquia cresce muito mais que o PIB da nossa economia, mas é um sistema que sentiu bastante os efeitos da pandemia. Não há como a gente dizer que as franquias passaram incólumes a isso tudo. Houve uma queda de 10% de faturamento das redes de franquia, segundo pesquisa da ABF. E muitas lojas fecharam. Eu até tenho uma estimativa – algo em torno de 4.000 estabelecimentos fecharam no Brasil.

O que a gente percebe é que as empresas, que já vinham de condições complicadas, não conseguiram sobreviver. Foi uma espécie de pá de cal para quem já não estava bem.  O sistema de franquia é resiliente, sabe inovar. Então, o que a gente percebeu neste pouco mais de um ano e meio foi uma necessidade de reinvenção das franquias diante das oportunidades: quem não trabalhava com delivery, passou a fazer do dia para a noite; quem não trabalhava com entrega, teve que inventar um esquema e quem não conseguiu se adequar à nova realidade, não sobreviveu.

A pesquisa feita pela ABF compreende o período até o final de 2020. Portanto, não chegou a mensurar as restrições que tivemos em 2021. A retomada de fato ainda não aconteceu e, talvez, não aconteça até o fim do ano, como foi estimado e desenhado pela pesquisa. Esse período de pandemia é um período de incerteza. Não pensávamos no ano passado, quando voltamos com as atividades, que teríamos novas restrições neste ano. Em 2021, quase todo o Brasil viveu restrições; alguns estados ainda vivem.

RG: Quais setores de franquias sofreram mais?

Ana Von Jess: Hotelaria, eventos, turismo, bares e restaurantes. Quem dependia da presença física das pessoas – nós vimos aqui, no Rio de Janeiro, o sofrimento retratado pelos bares e restaurantes. Você não consegue reverter uma operação de bar, de atendimento presencial, quando o público busca a experiência de estar no local. Você sai para tomar um chopp, você não quer o chopp delivery. Você quer estar naquele local, com os seus amigos.

A hotelaria também sofreu bastante e os eventos ainda não voltaram. Quem vive disso ainda está com muitos problemas. Não é um segmento comum na área de franquias. Por isso, tenho poucos números. Como já falamos, o turismo também foi muito afetado. Percebemos que as pessoas estão investindo em viagens dentro do Brasil. São setores que estão se restabelecendo, mas sofreram bastante e, talvez, demore um pouco mais a se recuperarem.

Silvio Luis de Sá: Ana, em seus artigos no blog, você sempre procura ser otimista com relação ao mercado de franquias. Recentemente, você abordou as novas oportunidades que surgiram em meio à pandemia. Uma delas, no setor de alimentação, com as redes exclusivamente voltadas ao delivery, como as hamburguerias. Você acha que isso é uma tendência?

Ana Von Jess: Vocês repararam que a crise foi implacável para quase todos os setores. Quando eu falo “quase” é porque eu penso exatamente nesse setor. Tenho clientes que trabalham comigo que explodiram durante a pandemia:  explodiram em vendas, em número de interessados e em faturamentos. Tenho redes que nasceram na pandemia e começaram com uma lojinha tímida, foram trabalhando o delivery e abriram outras unidades de delivery na cidade. Aproveitaram o momento para fazer boas parcerias com os aplicativos de entrega, que fazem toda a diferença nesse mercado de delivery. Ter boas negociações, boas contratações, boas condições comerciais como destaque dentro do aplicativo fazem a diferença nesse segmento.

Delivery de hambúrgueres e pizzas explodiram na pandemia. Como eu já falei, tenho alguns exemplos aqui de redes que trabalham conosco. Há quem tenha começado, em 2019, tímida, com a franquia já formatada e hoje possuem três marcas e estão explodindo com a abertura de novas lojas. Quem tinha dinheiro e se manteve capitalizado neste período, teve as grandes oportunidades.

Gente,  é isso. No próximo artigo, vou trazer mais sobre a nossa conversa na live do dia 11 de agosto. E se você se interessa pelo setor de franquias, baixe de graça o meu livro Franchising no Brasil. Tudo o que você precisa saber.

Abraços e até mais.

Pandemia Aquece Interesse por Microfranquias

Pandemia Aquece Interesse por Microfranquias

Pandemia aquece mercado de microfranquias

Como já havíamos mencionado em outros artigos, as dificuldades econômicas, a baixa dos juros e, claro, a pandemia, além dos altos índices de desemprego levaram e continuam levando mais e mais pessoas a buscarem alternativas de renda e investimentos.  Agora, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a retomada gradual da atividade econômica e da circulação de pessoas, cresce o interesse por microfranquias, em que o investimento inicial é de até R$90 mil.

Recentemente, recebi um levantamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising) que mostra a força das microfranquias. No Brasil, há 562 redes neste modelo, sendo 63% puras e 37% mistas (com os dois modelos de franquia). Os principais perfis são profissionais que perderam o emprego e decidem investir o dinheiro da rescisão em um negócio e pequenos empresários que aproveitam a queda dos preços dos aluguéis e a baixa dos juros para abrir novas frentes. Em menor quantidade, temos ainda franqueados que expandem suas operações e investidores em busca de diversificação de seus ativos. 

No Portal do Franchising, a busca por microfranquias entre maio e julho foi 14% maior do que nos três meses anteriores; 40% das páginas mais visitadas do portal são sobre microfranquias. E, historicamente, 80% do público, que busca uma franquia, declara que tem até R$100 mil para investir.

Mais do que nunca, é preciso reforçar a relevância da segurança jurídica ao pensar em investir em um negócio. Afinal, para muitos, trata-se de um patrimônio construído ao longo da vida. Sem dúvidas, o perfil do franqueado amadureceu muito nas últimas décadas, mas, conforme os dados acima citados, muita gente nova vem cogitando lançar-se ao universo das microfranquias. Nada como estar informado e muito bem amparando legalmente. Por isso, não deixe de ler meu livro Franchising no Brasil: Tudo o que você precisa saber . É só baixar, sem nenhum custo. Se gostou desse artigo, deixe seu comentário aqui ou nas nossas redes sociais. Isso ajuda muito a gente a produzir mais conteúdo sobre o mundo do franchising.

Seguem aqui outros artigos sobre esse tema: 5 Dicas para “Vender” sua Rede de Franquias, Franqueado por Necessidade e Franquias Digitais são um bom negócio?