Como já havíamos mencionado em outros artigos, as dificuldades econômicas, a baixa dos juros e, claro, a pandemia, além dos altos índices de desemprego levaram e continuam levando mais e mais pessoas a buscarem alternativas de renda e investimentos. Agora, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a retomada gradual da atividade econômica e da circulação de pessoas, cresce o interesse por microfranquias, em que o investimento inicial é de até R$90 mil.
Recentemente, recebi um levantamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising) que mostra a força das microfranquias. No Brasil, há 562 redes neste modelo, sendo 63% puras e 37% mistas (com os dois modelos de franquia). Os principais perfis são profissionais que perderam o emprego e decidem investir o dinheiro da rescisão em um negócio e pequenos empresários que aproveitam a queda dos preços dos aluguéis e a baixa dos juros para abrir novas frentes. Em menor quantidade, temos ainda franqueados que expandem suas operações e investidores em busca de diversificação de seus ativos.
No Portal do Franchising, a busca por microfranquias entre maio e julho foi 14% maior do que nos três meses anteriores; 40% das páginas mais visitadas do portal são sobre microfranquias. E, historicamente, 80% do público, que busca uma franquia, declara que tem até R$100 mil para investir.
Mais do que nunca, é preciso reforçar a relevância da segurança jurídica ao pensar em investir em um negócio. Afinal, para muitos, trata-se de um patrimônio construído ao longo da vida. Sem dúvidas, o perfil do franqueado amadureceu muito nas últimas décadas, mas, conforme os dados acima citados, muita gente nova vem cogitando lançar-se ao universo das microfranquias. Nada como estar informado e muito bem amparando legalmente. Por isso, não deixe de ler meu livro Franchising no Brasil: Tudo o que você precisa saber. É só baixar, sem nenhum custo. Se gostou desse artigo, deixe seu comentário aqui ou nas nossas redes sociais. Isso ajuda muito a gente a produzir mais conteúdo sobre o mundo do franchising.
A pandemia está sacudindo o mundo dos negócios. Praticamente, todos os setores da sociedade foram influenciados pela rápida mudança promovida pelo risco de contaminação das pessoas. Velhos hábitos de consumo foram enterrados e novos surgiram numa velocidade sem igual desde a revolução tecnológica do fim do século XX.
O dinâmico setor de franchising também se adaptou à nova realidade do mercado. Franquias digitais estão em voga e prometem seguir as tendência do mercado pós-pandemia. Trabalho em home office e serviços exclusivamente online são algumas das ofertas no universo das franquias.
O baixo investimento também é um atrativo para empreendedores que desejam ser donos do próprio negócio e querem surfar a onda dos negócios digitais. Como são franquias, os investidores contam também com o apoio da franqueadora que auxilia com profissionais experientes na gestão do negócio, que irão oferecer todo o acompanhamento necessário aos franqueados digitais.
Mas quais as áreas em que as franquias digitais atuam? Normalmente, o franqueado “compra” o acesso a sistemas de gestão, vendas ou marketing digital. Esses ambientes digitais possuem todo o instrumental necessário para que o franqueado preste o serviço contratado a sua clientela.
Agências de marketing e gestão comercial são os serviços mais oferecidos pelas franquias digitais, mas existem outros como: agências de viagens, serviço de RH e de contabilidade. Mas lembre-se, mesmo sendo negócios digitais, elas são franquias e estão sujeitas a Lei de Franquias como qualquer outro empreendimento. Os cuidados devem ser os mesmos os que eu falei aqui nesse artigo.
Se gostou desse artigo, deixe seu comentário aqui ou nas nossas redes sociais. Isso ajuda muito a gente a produzir mais conteúdo sobre o mundo do franchising. Quer saber mais, baixe de graça meu livro Franchising no Brasil: Tudo o que você precisa saberclicando aqui.
Com o crescimento do franchising no Brasil, muitas novas oportunidades de negócio foram descobertas. Uma delas é a microfranquia, que por necessitar de um baixo investimento inicial, acaba se tornando mais “interessante” para o investidor. Hoje, iremos discutir um pouco sobre esse assunto, e analisar se realmente vale a pena investir nesse modelo de negócios.
O que é microfranquia?
Assim como franquias, a microfranquia pode ser definida como um negócio que é replicado por meio do franchising; a única diferença é o custo. Microfranquias são negócios que possuem um investimento inicial de até 3 vezes o PIB anual per capita do país. Tomando como base o PIB em 2018, o valor desse investimento seria algo próximo aos 90.000 reais, por exemplo. Um ótimo exemplo de microfranquias são os quiosques de shopping, sejam eles de alimentação, vestuário, ou até mesmo de eletrônicos (conserto de telefones, por exemplo). Além desses, um setor que que se aproveita muito das microfranquias é o de serviços, como: limpeza de piscinas, lavagem de carros, “maridos de aluguel”, etc.
A realidade da microfranquia
Por ser um negócio que exige um investimento inicial relativamente baixo, a microfranquia tende a ser confundida com uma opção fácil para se fazer dinheiro, o que não é. Apesar de já receber um “know how” do franqueador, ainda é preciso muito estudo e preparação por parte do franqueado. Empreender dessa maneira significa investir e assumir riscos, podendo ser ou não recompensando no final, mas também pode significar ser o seu próprio patrão e ter independência financeira. Disposição, vontade de aprender e planejamento são essenciais para que seu negócio seja um sucesso.
Vantagens
Baixo investimento inicial;
Consultoria da franqueadora;
Perfis de consumidores já definidos;
Menor risco de investimento;
Rede de parceiros e fornecedores já estabelecida;
Desvantagens
Pouca flexibilidade na gestão e nas operações, já que se segue um modelo;
Pouco controle sobre o local onde será a microfranquia;
Pouco espaço para inovação.
Dicas
Pergunte-se se você tem perfil de franqueado e está pronto para sujeitar-se ao cumprimento de orientações e padrões pré-determinados.
Estudar o contrato buscando sempre a opinião de profissionais especializados na área que possam lhe auxiliar. A Von Jess oferece suporte jurídico nessas etapas.
Fazer a conta pois, especialmente, tratando-se demicrofranquias que, por vezes, têm um investimento inicial menor, porém seu retorno também é pequeno. É necessário que se tenha a exata noção do tempo de retorno de investimento, até para saber se o prazo contratual está compatível com ele.
Levantar qual será o ganho pessoal (pró-labore e lucro) que o negócio proporcionará e se está dentro das expectativas do franqueado.
Calcular o capital de giro necessário. O capital de giro é o valor que você deverá ter para pagamentos dos custos como: aluguel, luz, e telefone.
Ouvir os franqueados já estabelecidos, para que você possa saber mais sobre os métodos de trabalho e como funciona a relação franqueado-franqueador.
Conclusão
Tendência para 2019, o setor de microfranquia possui muitas vantagens para quem deseja a entrar nesse mercado. Contudo, podem levar a ilusão de que necessitam de menos suor. Engano. Qualquer negócio vai exigir esforço do empreendedor, não importa o tamanho. Além disso, pesquisar, perguntar e planejar são fatores obrigatórios para qualquer um que pensa em se tornar um empresário franqueado.
Apesar do cenário atual, o mercado de franquias do Rio de Janeiro continua apresentando crescimento. Segundo balanço da Associação Brasileira de Franchising (a ABF), o setor faturou mais de R$ 16 bilhões em 2018, um crescimento de 6,2% em relação ao ano anterior. Além disso, o mercado fluminense cresceu 19% em número de marcas, além de 12% em unidades. Com isso, o Rio se consolidou como o 2° maior estado em número de redes e unidades de franquias no Brasil.
Sobre isso, Eliane Bernardino, ex-presidente da seccional Rio de Janeiro da ABF, disse o seguinte:
“Mesmo com toda a instabilidade ainda percebida em 2018, estes números refletem a força do mercado fluminense. O Estado possui grandes marcas, com atuação em todo o País e está enfrentando com profissionalismo e dedicação o desafiador cenário econômico. Além dos números que já são animadores, se comparados aos anos anteriores, vemos com otimismo a retomada dos índices de confiança dos consumidores e dos empresários nesses primeiros dois meses de 2019, o que está gerando reaquecimento nas vendas e também na demanda de candidatos a franquias”
Principais setores
Alinhadas com o mercado nacional, a maioria das redes do Rio atuam nos setores de Alimentação (33,2%), Saúde e Bem-estar (16,5%) e Moda (13,6%). Além desses, outro setor que pode ser destacado é o de turismo. Isso se dá pelas inúmeras atrações que o estado oferece, fator que pode ser explorado pelos empreendedores.
Conselhos
Agora, você já viu que investir em uma franquia no Rio de Janeiro é um bom negócio. Mesmo assim, é preciso que você, empreendedor, se atente a alguns detalhes antes de fechar o acordo. Algumas recomendações são:
Escolha uma franquia com a qual você se identifique;
Marcas consolidadas terão maior domínio sobre processos e estratégias;
Converse com outros franqueados da rede para obter um feedback completo.
Quer saber mais? Veja mais dicas sobre o assunto nesse post.
Além dessas recomendações, vale lembrar também que a assessoria jurídica é muito importante para quem pretende entrar nesse mundo. Análise de contratos, pré contratos e COF (Circular de Oferta de Franquia), por exemplo, são momentos de extrema importância. Para isso, a Von Jess oferece suporte completo em todas as etapas da negociação, auxiliando assim a entrada do empreendedor no mercado de franchising.
Sonha em ter seu próprio negócio, mas tem medo da insegurança do mercado de trabalho? Nesse caso, investir em uma franquia pode ser a melhor opção, pois você estará trabalhando com um modelo de negócios já consolidado. No post de hoje, separamos aqui 10 dicas que você, empreendedor em potencial, deve saber antes de entrar no franchising.
1. Reconheça suas capacidades e defeitos
Antes de começar a pensar na sua franquia, é muito importante saber se você mesmo está pronto para ser dono do seu próprio negócio. Para isso, separamos algumas perguntas que você deve se fazer antes de começar a empreender. São elas:
Está disposto a trabalhar mais do que o normal? (Um exemplo são as franquias no setor de alimentação, que possuem maior lucro nos fins de semana e feriados)
Já teve um negócio próprio?
Se relaciona bem com pessoas diferentes?
Apesar de ser um negócio próprio, você ainda terá que seguir regras impostas pelo franqueador. Está pronto para isso?
2. Não ache que reconhecimento de marca é tudo
É claro que ter uma marca já estabelecida e forte no mercado ajuda muito, mas isso não é uma garantia de sucesso. Gerir uma franquia exige estudo, dedicação e empenho.
3. Escolha a franquia certa
Na hora de decidir para onde vai o seu investimento, pesquise todas as possibilidades possíveis. Tendo feito sua decisão, certifique-se de que a franquia escolhida domine as práticas do negócio e do seu segmento e, se possível, visite a unidade piloto dessa franquia, para aprender o máximo possível sobre a operações e a gestão administrativa.
4. Antes de fechar negócio, questione o franqueador
Como dito na dica 2, só ter um nome consolidado não basta. Antes de qualquer acordo, é muito importante que haja uma conversa entre franqueador e franqueado para que o investidor obtenha o máximo de entendimento sobre a operação. Também é importante definir o que é responsabilidade na gestão do franqueado. O blog Portal de Franchising tem um ótimo post sobre 19 perguntas indispensáveis para fazer ao franqueador antes de abrir uma franquia.
5. Analise sempre contratos e dados
Pode parecer óbvio, mas é muito importante que todos os contratos referentes ao seu negócio sejam analisados e estudados, tanto por você, quanto por uma equipe de profissionais, como advogados e consultores que podem questionar os termos e observar detalhes mais específicos que poderiam passar despercebidos. Com isso em mente, nós da Von Jess oferecemos assessoria jurídica e acompanhamento de contratos, como o COF (Circular de Oferta de Franquia).
Nesses casos, a atenção aos mínimos detalhes é essencial.
6. Participe de treinamentos e atividades oferecidas pelo franqueador
Esse momento irá exigir sua total atenção, pois é a hora em que você irá aprender a como fazer dinheiro com o seu negócio. Estude os processos do franqueador, e procure saber sobre a experiência dele e de outros franqueados que estão no mercado há mais tempo que você.
7. Pense no futuro
Imagine o seguinte: você abre sua franquia, e ela de imediato se transforma em um sucesso. Nesse momento, é muito fácil achar que será assim pra sempre, e que todos os seus problemas estão resolvidos, não é? O problema é que não é bem desse jeito, e o planejamento para o futuro é um dos fatores que define a vida útil do seu negócio.
O planejamento é uma das partes mais importantes do seu negócio.
8. Meça seus resultados
Com a sua loja já aberta e funcionando, é importante lembrar de sempre analisar seus resultados ao longo desse tempo. Se a franquia está rendendo o que é esperado, se atingiu as metas definidas, entre outras coisas. Crie métricas, coloque tudo em planilhas, faça uma análise do panorama geral do seu negócio, e observe o que está dando certo e o que pode ser melhorado.
9- Mantenha boas relações
Seja com o cliente ou com a franqueadora, uma boa relação é fundamental para o sucesso da sua franquia. Além disso, ainda traz uma reputação positiva para o seu negócio. No caso da franqueadora, evite discussões ou conflitos internos, pois quanto melhor a relação, melhores os resultados. Em relação ao cliente, instrua seus funcionários a serem os mais solícitos possíveis. Respeitar e ajudar o consumidor no que for necessário é essencial. A advogada Ana Von Jess falou mais um pouco sobre essa relação franqueador-franqueado neste vídeo.
10- Analise sua trajetória
Após algum tempo funcionando, vale para o empreendedor fazer uma retrospectiva do seu negócio. Como a franquia performou, se já apresenta lucro, o que precisa ser melhorado, o que pode ser cortado, etc. Aprender com os próprios erros e investir nos acertos é o que irá levar o seu negócio pra frente.
Olhar pra frente só é possível quando sabemos tudo sobre o que foi feito no passado.
Hoje em dia, é possível contratar uma microfranquia com investimento inicial de até R$ 50 mil, com um retorno mensal em torno de R$30 mil. Embora não seja necessário muito dinheiro para dar o pontapé inicial no negócio, não podem ser desprezados todos os cuidados inerentes as contratações
O baixo custo diminui o risco de perda, mas ele continua existindo. Adquirir uma franquia barata não é garantia de sucesso. Além disso, com o investimento menor, os candidatos ao negócio tendem a ser mais despreparados e com menos experiência de gestão do que normalmente se espera de quem está procurando um negócio próprio para explorar.
Por isso é bom frisar que independente do valor atrativo é fundamental contratar com cuidado. É importante também estudar o contrato buscando a opinião de profissionais competentes que possam lhe auxiliar na sua interpretação. Além disso sempre deve-se ouvir os franqueados já estabelecidos para formar seu próprio juízo de valor a respeito da franquia que pretende contratar. Desta maneira é possível tomar uma decisão consciente, com bom embasamento no assunto.
