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Setor de franquias tem crescimento de 6,3% no 3ºTRI

Setor de franquias tem crescimento de 6,3% no 3ºTRI

Setor cresce e mais de 80 mil vagas de emprego são criadas.

O mercado brasileiro de franquias obteve um crescimento de 6,3% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período em 2017. O faturamento aumentou de R$ 41,850 bilhões para R$ 44,479 bilhões. No último ano, a variação positiva foi de 7%. Os dados são apontados pela pesquisa trimestral do desempenho do franchising, realizada pela ABF (Associação Brasileira do Franchising).

Vagas Criadas

Este trimestre, também foi notável o crescimento da geração de vagas de emprego, cerca de 80 mil foram criadas. Apesar do trimestre ter sido marcado por uma série de incertezas, tais como: o aumento da inflação, período eleitoral e a queda de confiança do consumidor, este foi considerado positivo. Para manter os bons resultados o setor de franquias brasileiro busca intensificar sua eficiência e procurar novas soluções. Novos formatos, perfis de público e investimentos em tecnologias estão na pauto dos donos de comércio para 2019.

Mudanças em alguns segmentos

Segundo Vanessa Bretas, gerente de inteligência da ABF, existem uma série de outros fatores que contribuíram para o desempenho do terceiro trimestre. “Movimentos de expansão mais intensos, desenvolvimento de modelos híbridos físicos/digitais e de outros canais de venda alavancaram o desempenho de segmentos como entretenimento, turismo e serviços de forma geral. É importante ressaltar também que o setor de franquias, mais uma vez, apresentou uma expansão superior ao varejo de forma geral, que foi de 5,7%”, avalia Vanessa.

Abertura de Lojas

O índice de abertura de lojas no terceiro trimestre foi de 3%, contra o fechamento de 1,6% das unidades, o que resultou num saldo de 1,4% no período. Segundo o presidente da ABF, o incentivo do investimento está diretamente ligado a expansão do cenário macroeconômico. Segundo ele, é natural que o movimento de expansão das franquias ganhe um novo fôlego em 2019

Fonte: ABF

Conheça as evoluções nas relações de contrato

Conheça as evoluções nas relações de contrato

Relações de contrato

Estive recentemente em um encontro com vários advogados envolvidos em sistemas de franchising e o que me pareceu muito curioso sobre o contrato e que achei importante dividir aqui é exatamente um dilema que vivo diariamente em meu escritório.

Quando somos procurados por uma rede a fim de formatar seu sistema de franquias, na maioria das vezes (pelo menos esse é o ideal), o negócio “franquia” está começando e aquela empresa não tem qualquer experiência na relação que irá iniciar.

Costumo alertar sempre que em qualquer atividade decidir se expandir através de unidades franqueadas significa trazer para dentro de sua empresa uma nova forma de agir, pensar e repassar experiência. Basicamente trata-se de um novo negócio. Um negócio onde o consumidor final não é o cliente que adquire o produto ou serviço explorado por aquela empresa, e sim aquele franqueado que nela investiu seu capital e naquela marca depositou sua confiança.

Franqueamento

Por isso, a importância e a responsabilidade dos consultores (não só os jurídicos) que estão envolvidos nesse processo de franqueamento de determinadas atividades crescem à medida que as relações evoluem.

É muito difícil reduzir nos contratos que nortearam estas relações todas as possibilidades que a imaginação do ser humano é capaz de criar. O contrato de franquia é feito para vigorar normalmente por 5 anos e, neste tempo, muita coisa pode acontecer.

Assim, o que se discutiu intensamente é que os profissionais envolvidos na formatação de um novo negócio devem, a princípio, prevenir seus clientes quanto as condições que estão contratando. Devem esclarecer os impactos que as mudanças abruptas de procedimento podem acarretar e, sobretudo, devem deixar claro quais são os limites que aquelas relações lhe impõem durante todo o prazo da contratação.

Quando se escolhe ser franqueador ou franqueado, deve-se estar certo que, enquanto vigorar aquela relação, a outra parte terá seus direitos e seus deveres e nada do que foi combinado poderá ser arbitrária e unilateralmente modificado. Ou melhor. Até poderá. Mas as consequências disso foram previamente acordadas e não poderão ser desconsideradas.

Portanto, a despeito da inovação, evolução e “imaginação”, jamais se deve desprezar o que foi acertado no início e, por isso, ao contratar, é muito importante que todas as consequências das previsões propostas sejam muito bem esclarecidas aos contratantes.

Conheça as funções dos consultores de franquias

Conheça as funções dos consultores de franquias

Consultores de franquia

Quando temos diante de nós consultores de sucesso que conseguiram estabelecer uma atividade lucrativa e pretendem replicá-la e expandi-la no formato de franquia, devemos antes de tudo pensar que, não obstante toda a vasta experiência que ele possa ter em seu próprio negócio, o sistema de franchising é um mercado desconhecido e, portanto, será necessário um trabalho de “educação” quanto às premissas que norteiam este tipo de relacionamento.

Consultoria inicial

Normalmente, podemos dividir essa consultoria inicial em duas partes. A primeira que diz respeito ao próprio negócio. Nem sempre o que dá certo no formato de unidades próprias será necessariamente uma atividade lucrativa para os franqueados. Lojas próprias funcionam de forma conjunta, dividindo, suportando ou compensando os custos uma da outra. Para o franqueado o processo não é assim. Todo o custo de sua unidade é arcado, a princípio, somente por ele e, além do que é inerente à atividade, deve-se calcular como custo fixo o pagamento de royalties, taxa de propaganda e marketing, manutenção de software e outros que as unidades próprias não têm.

Logo, de início é preciso reexaminar o negócio em si no formato de franquia. O custo e a expectativa de faturamento das unidades franqueadas. Além disso, ainda pensando no negócio, detalhes como abastecimento, compras, logística, projetos, suporte, atendimento, estratégias de crescimento e expansão, enfim tudo que diga respeito ao relacionamento com os franqueados tem que ser pensado previamente.

Depois disso, “com a bola arredondada”, com o negócio formatado, os números e as expectativas devidamente calculados, passamos a segunda parte que é a documental, onde deve ser criada a formatação jurídica de apresentação e contratação da franquia, de acordo com o que a lei determina.

Não necessariamente uma parte está atrelada a outra. Algumas consultorias de negócio celebram parcerias com escritórios jurídicos para a formalização dos contratos, ou vice-versa. Entretanto, em qualquer caso, o importante é que, desde o início aquele empresário que se decidiu pela expansão através do sistema de franquia seja conscientizado, pelos profissionais especializados que com ele trabalharão para sua implantação, que o relacionamento de franquia, na verdade, constitui um “novo negócio” com o qual ele não está familiarizado e sobre o qual ele deve aprender para que possa se prevenir corretamente e evitar desagradáveis surpresas no futuro.

Conheça melhor as normas das franquias

Conheça melhor as normas das franquias

Padrão

Sempre que se pensa em normas de franquia é normal pensar em padrão, identidade e unidades rigorosamente iguais ou pelo menos muito parecidas. A realidade é que se tratando de uma rede de franquias, o cliente de fato não deve fazer nenhuma distinção entre uma e outra. Ele entra em determinada loja, atraído pela marca, por seu layout interno e externo, sem conseguir identificar, tratar-se ou não de uma operação franqueada.

Orientações

Para manter a identidade e o padrão desenvolvido pela franqueadora, é muito comum a rede criar um manual operacional ou estabelecer alguma forma dessas orientações serem seguidas.

O manual faz parte integral do contrato e pode ter seu cumprimento cobrado pela franqueadora. Por outro lado, pode também o franqueado cobrar a entrega desse manual e o estabelecimento claro de quais são as normas operacionais que deverá seguir ao contratar com aquela franquia

É dever da franqueadora estabelecer a padronização de sua rede e indicar aos franqueados a forma de seguir as normas e procedimentos por ela determinados. É dever do franqueado zelar pelos padrões estabelecidos pela franqueadora e seguir fielmente o que for por ela indicado neste aspecto.

A franqueadora que quer cobrar determinado procedimento de seu franqueado deve expressamente determinar as regras que pretende que sejam seguidas, pois, do contrário, nada haverá para ser cobrado.

Saiba como funciona o franchising na odontologia

Saiba como funciona o franchising na odontologia

Franquia na Odontologia

O interesse por sistemas de franquia na odontologia deriva de uma necessidade de amparo que acredito que seja comum a todos os profissionais técnicos, dentistas, médicos, advogados, arquitetos etc., à medida que, na faculdade se aprende a exercer a profissão, sem levar-se em conta que, para isso, é necessário também o aprofundamento nos conceitos de gestão empresarial.

No ramo da odontologia, existe uma preocupação quanto ao gerenciamento do risco na relação com o paciente, com os planos de saúde e órgãos públicos  de regulação e fiscalização.

Muitas são as normas a serem observadas e, sem o devido cuidado, provocado pela ausência de assessoramento específico e detalhado, problemas originados no atendimento diário podem se transformar em questões éticas, cíveis e até criminais para os profissionais envolvidos.

A bem da verdade os cirurgiões dentistas vêm sofrendo muito ultimamente por força da legislação “consumeirista” e pelas limitações impostas pelo próprio Código de Ética da profissão.

Franchising

O franchising então pode ser um instrumento forte de apoio a essa gestão, pois através de um sistema de negócios formatado, com o gerenciamento de risco adequado e o marketing devidamente estruturado por uma franqueadora séria e comprometida, os problemas tendem a ser menores.

Existe franquia ideal?

Existe franquia ideal?

Franquia ideal

É muito importante frisar que não existe esta conversa de franquia ideal.

Por mais que possa parecer que vivendo nesse meio tenho esse tipo de informação na ponta da língua, na realidade, qualquer dica neste sentido sempre não passará de uma suposição.

Posso enumerar redes de franquias sérias, que trabalham em parceria com seus franqueados e que procuram crescer proporcionando o crescimento de quem está com ela. Aliás, procuro me cercar deste tipo de relação. É muito ruim associar meu nome e o nome do meu escritório a quem não trabalha com esse espírito.

Só que o sucesso de uma unidade franqueada exige mais que isso. O trabalho sério, a parceria e a transparência, infelizmente, não garantem o sucesso. Garantem o relacionamento sadio, o apoio em qualquer situação, o cumprimento dos termos contratados, a consideração quanto as particularidades de cada operação, mas não o sucesso.

Franqueados

Em regra, franqueados felizes e infelizes podem conviver e, na maioria das vezes,   efetivamente convivem na mesma rede. Mesmo nas franquias sérias e sólidas há casos de unidades que não deram certo e isso não as desqualifica como franqueadoras, nem torna seus negócios menos atraentes.

Portanto, a “franquia ideal” é a que foi contratada com base em um estudo profundo e apurado, considerando todas as variáveis que normalmente incidem sobre a atividade e, independente da minha ou de qualquer opinião, deve ser aquela cujo seu perfil pessoal e de investimento melhor se adéqua.